segunda-feira, 20 de junho de 2016

PARA O ISLAMISMO, É PERÍODO DE RAMADÃ.

   O Observatório Sírio de Direitos Humanos divulgou que pelo menos 224 civis foram mortos durante a primeira semana do Ramadã, na Síria. As celebrações começaram no dia 6 de junho e durante o período de 28 dias, os muçulmanos se dedicam à renovação da fé, práticas de caridade, união familiar, visitas a lugares sagrados, leitura do alcorão e observação rígida do jejum. "A santidade do mês do Ramadã não conseguiu dissuadir perseguidores para que cessem violência contra os civis sírios", lamentou em comunicado o Observatório, conforme a reportagem.  Das 224 vítimas, 18 pessoas morreram pela artilharia do regime de Damasco, 15 civis em bombardeios aéreos da coalização internacional, 12 em ataques de facções rebeldes islâmicas, 13 em ataques de carro-bomba, 4 por disparos dos guardas turcos que ficam nas fronteiras, além disso, houve mortes por torturas em centros de detenção, execuções e omissão de socorro.
O Ramadã
Dentre os cinco pilares do islamismo, o Ramadã é aquele que inspira maiores cuidados por parte da Igreja Perseguida. O jejum do Ramadã é um dos pilares mais obedecidos pelos muçulmanos. Ele ocorre no nono mês muçulmano, que é baseado no calendário lunar.  Cada um dos meses do calendário tem quase o mesmo número de dias, aproximadamente 28. Assim, o ano lunar dura apenas 354 dias. Por causa disso, o Ramadã muda constantemente de data, se comparado com o calendário cristão, que é baseado no sistema solar. Em 2008, o Ramadã vai de 1º a 30 de setembro. Esse é um mês muito especial para o povo islâmico, pois, segundo a tradição, foi o mês em que Maomé recebeu revelações do anjo Gabriel, que, reunidas mais tarde, formaram o Alcorão. O jejum durante o Ramadã se estende à comida, à bebida, ao fumo e ao sexo, e vale do nascer ao pôr do sol. As mulheres grávidas e as crianças pequenas são casos excepcionais. O dia-a-dia nos países muçulmanos fica diferente durante esse mês, assim como o Natal no Brasil. Cada país tem sua forma peculiar de comemorar o Ramadã.  Podemos concluir que, também como no Brasil, nas grandes festas religiosas, muitos muçulmanos nominais e não praticantes guardem o jejum e as práticas requeridas durante esse período.
O islamismo se baseia em cinco pilares fundamentais:
1. A recitação e aceitação do credo, chamada de Chahada. É uma declaração através da qual o muçulmano atesta que "Não há outro Deus para além de Alá e Maomé é o seu mensageiro);
2. Orar cinco vezes ao longo do dia, a Salat. Refere-se às cinco orações rituais que cada muçulmano deve realizar diariamente voltado para a cidade de Meca;
3. Pagar dádivas rituais, a Zakat. Que é um tributo religioso, traduzido de modo impróprio como esmola;
4. Observar o jejum no Ramadã. Saum é o mês sagrado dos muçulmanos, um período de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade e vivência profunda da fraternidade e dos valores familiares. Neste período é preciso estar próximo aos valores sagrados, dedicar-se à leitura do Alcorão, ir com freqüência à mesquita e ter correção pessoal e autodomínio. O jejum é observado durante todo o mês, do alvorecer ao pôr-do-sol.
5. Fazer a peregrinação a Meca, o Hajj. Todos os muçulmanos que têm dinheiro e saúde devem realizar uma vez na sua vida uma peregrinação à cidade de Meca durante o mês de Dhu al-Hija. Em Meca, os muçulmanos realizam uma série de rituais.

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