IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA: EVANGÉLICOS,
E O IMPEACHMENT
Com um nome
em inglês, este instituto da nossa Constituição brasileira designa a ação
política de destituição do mandatário que não foi fiel ao juramento feito de
ser honesto e cumprir as leis do seu país. O impeachment já foi utilizado no Brasil para
retirar o então presidente Collor de Mello, que havia pouco tempo atrás tinha
sido eleito para a Presidência da República do Brasil. E o mesmo está
sendo proposto atualmente com relação à Presidente Dilma Rousseff. Isto,
devido às irregularidades constatadas em sua gestão, em sua eleição e em suas
responsabilidades. Embora seguindo certas formalidades, a decisão de impedir a
presidente de continuar a exercer suas funções não deixa de ser uma decisão política.
O impeachment pode ocorrer quando uma maioria da população e de
seus representantes eleitos já não vê no seu presidente condições mínimas de
continuar a exercer o mandato, uma vez que traria muitos prejuízos mais ao país. Pelo
que se pode constatar, a maioria da
população brasileira já rejeita a sua presidente e apóia o seu impedimento.
Inclusive os evangélicos e seus representantes parlamentares. Logo,
a queda da presidente é questão apenas de tempo. E os evangélicos, vão apoiar um processo de
impedimento? Os
evangélicos são também cidadãos brasileiros, com todos os seus direitos. Votam,
opinam e manifestam suas preferências. Mas como estamos em um país democrático, a manifestação evangélica praticamente se
limita à sua presença no meio da população. Só? Quando Deus estabeleceu Seu povo na terra, o
constituiu em sal para a terra e luz para a sua nação (Mt.5:13,14).Nossa influência deveria ser mais forte que
nosso número! E por que não é? A
nossa crença em um Deus soberano, que controla o universo e o nosso país
também, nos leva a tranquilizarmo-nos. Se Deus é quem constitui e destitui
governantes, qual deve ser então a nossa atuação? Eu creio que devemos em primeiro lugar exercer o nosso sacerdócio,
intercedendo em oração a favor do país (1Tm.2:1-4). E isso é o mais importante
também. O fato de os evangélicos saírem
para as ruas em manifestações políticas, se engajarem em disputas políticas e
participarem de correntes de internet com finalidades políticas nos faz
semelhantes ao Abimeleque, filho de Gideão(Jz.9:1,2 ) ou nos enfraquece na
ação. Segundo a sabedoria bíblica (Pv.17:26-28), nós deveríamos aprender a nos calar acerca de
opiniões políticas no país. Mas a mim me parece estar acontecendo o
contrário, quando espraiamos nossa revolta contra a corrupção instalada no
país. Não estamos trazendo novidades, pois é o que todos percebem e nos
parecemos insensatos, como que a querer mudar aquilo que não nos compete mudar.
Ou Deus faz isso diretamente, ou através do povo. Mas nós deveríamos
aprender a nos calar, aguardando a oportunidade de “pregar”.Nossa palavra deve ser de salvação e não de
ação política. Em 1Sm.14 a
Bíblia nos mostra um rei Saul totalmente desorientado, inferiorizado em tropas
diante do inimigo filisteu e sem saber o que fazer. No meio da batalha manda
trazer a Arca da Aliança, para consultar a Deus sobre o que fazer (v.18), o que
ele deveria ter feito antes. O que ocorreu foi muito didático. Como por
uma loucura, Jônatas saiu sozinho com seu escudeiro a combater os filisteus.
Deus lhe deu tamanha vitória, que não precisou mais o rei Saul trazer a arca
(v.19). Entendemos que Deus pode dar vitórias, pode constituir ou destituir governantes
até sem a nossa participação, como o fez com o rei Nabucodonozor. No Brasil o povo de Deus deveria estar na
intercessão, a exemplo do que fez em 1963 no Brasil e aguardar a ação de Deus.
Como muitas vezes, Ele agiu fazendo o inimigo se destruir mutuamente. O gesto
de sabedoria do povo de Deus o capacitará a outras ações em tempos novos. Eu
creio que não há escolha para nós no momento atual do país. Se nos unirmos aos
“destituidores” de presidentes, como será depois? Saberíamos dizer?
Portanto, entendo que impeachment não deva ser
uma palavra de nossa preferência, mas manifestarmos irrestritamente nossa fé no
Deus que detém essa prerrogativa.
Fonte: pastorericorodolphobussinger.blogspot.com.br/ acessado: 21/8/2015
Sobre o perdão, sabemos
tudo. Assim mesmo, é difícil perdoar. É difícil perdoar porque pomos o foco na
ferida que recebemos. Neste caso, o passado nos paralisa. Temos o futuro para
olhar, mas nos fixamos no passado. Quem não perdoa vive no passado. É difícil perdoar porque nos esquecemos do
perdão que recebemos de Deus. Lemos sobre este perdão na Bíblia. Sabemos que
nossos pecados feriram a Deus. Sabemos também que Ele nos perdoou de modo
completo, mas não trazemos a realidade desta graça para dentro dos nossos
corações. É difícil perdoar porque não
examinamos o benefício do perdão que devemos oferecer. Perdoar tem um preço,
mas tem um prêmio. Se só pensamos no custo e não consideramos o benefício, não
perdoamos. Se queremos perdoar,
precisamos olhar para a frente. No passado, há uma ferida, que não estará
presente no futuro. Quando se encontrou com Pedro na praia, Jesus não olhou
para a ferida que ele lhe causou; olhou para o futuro que Pedro poderia
escrever. E o perdoou. Se queremos
perdoar, precisamos agradecer todos os dias o perdão que recebemos de Deus.
Agradecemos porque temos um débito. Agradecemos também porque é didático. A
gratidão é uma força para a vida.
Se queremos perdoar, precisamos nos dispor a receber o benefício do
perdão, dos quais o maior é a liberdade. Quem não perdoa é escravo da mágoa que
cresce a cada dia. Quando perdoamos, nós ficamos sem as algemas que nos impedem
de viver na plenitude. Quando Jesus, com sua voz já fraca na cruz, orou
("Pai, perdoa-lhes"), mostrou que podemos ser livres.
Fonte:
pastorericorodolphobussinger.blogspot.com.br/
acessado: 21/8/2015
Entendendo: Refugiados
Sírios
O Drama Dos Refugiados Sírios E A
Bíblia
Por que os países
árabes não querem os refugiados sírios? E os demais países muçulmanos? E
a Rússia? Por que eles se atiram ao Mar Mediterrâneo com imenso risco de
morrerem afogados? Quem são os refugiados sírios? A mídia mundial tem reportado o drama
dos chamados refugiados sírios, mas procurando evitar as cenas mais chocantes
do que acontece com eles. A realidade dessa gente é simplesmente
calamitosa. Vamos lembrar quem são
eles. A Síria sempre foi um povo inimigo de Israel. No entanto,
esse país sempre foi importante na História do Cristianismo. Foi lá em
Damasco que o apóstolo Paulo conheceu o Senhor. Foi na Síria que se localizava
a cidade de Antioquia, de onde partiram os missionários que inundaram o mundo
com o Evangelho. E no decorrer da História a Síria sempre abrigou uma
quantidade grande de cristãos. Atualmente sua população era majoritariamente
dividida entre cristãos e muçulmanos. E a dinastia dos Assad ia se equilibrando
no poder. Mesmo após perder recentemente duas importantes guerras para Israel,
o país ainda era um dos mais bem armados do Oriente Médio. Tinha um regime bem
estável e uma aliança forte com a Rússia. Até que... Os Estados Unidos apoiaram a chamada
Primavera Árabe, que entre outras ações, visava derrubar do poder o presidente
(que eles chamavam ditador) Hafez Assad. E insuflaram os rebeldes a isto.
Porém logo logo a guerra civil se complicou, tendo os analistas contado 12
grupos distintos de rebeldes que lutavam com o objetivo comum de derrubar
o regime e algumas vezes lutavam entre si. Apoiados e financiados por
quase todas as grandes potências do mundo, esses grupos rebeldes logo incendiaram
o país. Além de suas muitas conseqüências, houve umaconseqüência comum
que os unia: todos esses grupos eram contra os cristãos sírios. E a rigor,
nem mesmo o seu presidente sírio os apoiava. Esses cristãos foram expulsos de
suas propriedades em quase todo o país. Em sua maioria eram cristãos
(católicos). Estranhamente nem o papa dirigiu um movimento de socorro para
eles. Ninguém os queria.Mas as suas propriedades na Síria muitos
queriam pilhar. Pobres deles. Depois
de serem perseguidos em todo o seu país, os refugiados sírios não encontraram
apoio de ninguém. Até mesmo o socorro que recebiam da ONU era tímido. Sem
alternativa, se lançaram para outros países, principalmente Turquia e Líbano.
Mas mesmo lá não acharam repouso. Após anos de desespero, começaram
a se lançar ao mar para outros países, principalmente a Grécia e a Itália,
como portas de esperança para a Europa. Esta, sem poder negar sua ideologia
humanista, se viu então obrigada a receber esses refugiados sírios. Atualmente
eles estão se lançando em direção à Europa aos milhares por dia! Já
foram mais de 4 milhões de sírios que se lançaram em desespero para
fora do seu país. Traficantes inescrupulosos vendem caro para eles “passagens”
para a Europa em pequenos barcos, botes, bóias, etc. Em desespero total,
alguns se lançam ao mar até a nado. A viagem é longa. Para ter uma idéia, é
semelhante à do apóstolo Paulo para Roma, narrada na Bíblia. E não se sabe
quantos milhares deles estão morrendo afogados a cada dia. O drama dos refugiados sírios na Europa está
só começando. Na pobre ilha grega de Lesbos estão chegando por dia cerca de
3.000 refugiados sírios. Sem comida e sem condições. (Fora os que estão
morrendo por dia no mar). Lembremo-nos que a Grécia já tem mais da terça parte
da população vivendo abaixo da linha da pobreza. O drama é catastrófico. Praticamente
ninguém quer os refugiados sírios. Os muçulmanos, porque eles são
cristãos. E o Estado Islâmico os quer exterminar. Israel não os quer
porque são sírios. A Rússia tem interesse na Síria, mas também não os quer
porque são cristãos. E assim por diante. E para complicar, descobriram que os
jihadistas do Estado Islâmico estão infiltrados no meio deles, em massa,
visando ir para a Europa, praticar o terrorismo. O quadro vai se agravar. A Rússia, para
cumprir a profecia de Ez.38 e 39 deve se envolver na Síria cada vez mais. Por
fim a Rússia se aliará a todos os países árabes e muçulmanos, para cumprir o
“Gogue e Magogue”. Livres dos seus cidadãos cristãos, a Síria se aliará
fortemente à Rússia e todos (inclusive até os EUA) contra
Israel. Afinal de contas, para eles, Israel é o grande causador de
tudo isso. Veja que está perto o tempo
de Israel ser odiado por todos (Mt.24:8 e 9). Antes, pense que o trato
aos refugiados sírios pode ser o mesmo do mundo contra nós. E na Grande
Tribulação, contra os judeus também. É a volta de Jesus!
Fonte:
pastorericorodolphobussinger.blogspot.com.br/
acessado: 15/8/2015
COMUNIDADE
RAMÁ NO RIO GRANDE COM NOVA LIDERANÇA
A vida de um servo de Deus traz sempre
surpresas. Jesus disse que os que são nascidos de novo devem aguardar essas
novidades como o vento, que não sabemos donde vem nem para onde vai (Jo.3:8
). Nesses últimos dias fui convocado para ir ao Sul, para encaminhar a
nova liderança local para a Comunidade Ramá. É que o André Luiz, meu
genro, devido à sua profissão, estaria se transferindo para o Rio. Ele
havia sido, com sua esposa, minha filha Érika, líder da Comunidade, desde a sua
fundação, fazendo parte inclusive da diretoria do Conselho de Pastores da
cidade. E a partir de agora, deveríamos buscar de Deus uma nova direção.
Quando fui, orando a Deus por uma solução, estava crendo em que Deus nos
inspiraria para a tarefa. Afinal, o apóstolo Paulo passou muitas vezes por
isso, ao ter que "eleger" presbíteros em cada cidade. Logo no
dia seguinte fui convocado para uma reunião de oração dos pastores com o
Prefeito. Na reunião me foi dado dizer algo, no que pude lembrar que as autoridades
sempre podem contar com os cristãos, pois estes recebem de Deus ordem para
serem fiéis. A preletora do momento, Pr.Rosa, foi muito feliz e ungida,
junto com a participação dos demais pastores, o que fez Deus tocar
profundamente no coração do prefeito, que muito se emocionou. Dali
seguimos para a reunião dos pastores, em um gostoso café da manhã, debaixo de
uma forte pressão de Deus por unidade. A reunião se encerrou com uma
maravilhosa apresentação do projeto VIDA NA ESCOLA, da Mocidade para Cristo. Esse
projeto é adotado por uma ou mais igrejas, que apóiam os obreiros por uma
semana, vangelizando os adolescentes da escola. Trabalho bem organizado e que
costuma dar muitos resultados e as igrejas são chamadas a consolidar os
frutos. Foi um apoio unânime. Maravilhoso! E isso foi nos
preparando o caminho. À noite, em reunião com os novos líderes, Nilson e
Dayane, Deus nos visitou de tal maneira, que tudo ficou claro para eles, que
aceitaram a tarefa. No sábado à noite, reunião com todos os irmãos, onde
foi apresentada a nova direção, para que os irmãos os poiassem. Foi
maravilhoso observar como Deus já estava revelando a situação para os irmãos
também, que tudo aceitaram com muito amor. No domingo foi o culto com os demais
líderes das outras cidades. E foi mais uma verdadeira Shekinah de Deus.
Muita visitação, alegria e revelação. Por fim, saí de lá nas
nuvens, mais uma vez testificando em como nosso Deus é maravilhoso. O povo
ficou alegre, animado, abençoado e renovado. Aos novos líderes pastores, Nilson
de Leon e Dayane, nossa solidariedade e orações. E que Deus abençoe
abundantemente a todos os nossos irmãos nessa cidade de Rio Grande, que
ultimamente esteve tão abalada, como epicentro do Petrolão. Mas Deus está
lá presente!
Fonte:
pastorericorodolphobussinger.blogspot.com.br/
acessado: 13/8/2015.
QUERO TRAZER
À MEMÓRIA OS DIAS BONS....
Já de algum tempo eu tenho
trazido de Deus revelações sobre o Brasil. Não me sinto confortável em fazer
isso. Não me traz dividendo aqui na terra. Não é o que as pessoas querem ouvir.
Não faz sucesso. Eu me sinto no papel de Jeremias,
talvez o profeta que eu mais quisesse evitar imitar. Ele não fez sucesso.
Não foi popular, não agradou. Não se alegrou. Não foi reconhecido. E
praticamente ninguém se converteu com a sua pregação. Eu preferiria
evitar ser como Jeremias, mas...O Brasil vai passar por uma fase crítica que
incluirá uma guerra civil. Muito sangue derramado. É o que Deus tem
mostrado. E que propósito Deus vislumbraria nisso para não
evitá-lo? Em primeiro lugar Deus se reserva na Sua soberania o direito de
fazer os juízos que Ele julgar necessários aqui na terra (Ez.5:15; Rm.11:33).
Isso sem prejuízo do que será julgado no Juízo Final, os pecados individuais
(Ap.20:13). O Brasil já tem acumulado aos olhos de Deus pecados
suficientes para merecer juízo exemplar de Deus. Principalmente devido às
atitudes hostis dos últimos governantes. Além disso, uma época de dor
sobre a nação costuma trazer oportunidades boas para a evangelização. Quando o
mal vem, o povo geme. É o que acontecerá no Brasil, semelhante ao que houve em
Jerusalém nos dias do profeta Jeremias (Lm.2:20-22). De todas as atrocidades,
pecados e violências que se vê hoje no Brasil se verá 10 vezes pior. É
juízo de Deus o entregar o povo à sua própria sorte. Sobre a Economia, o
Governo brasileiro se endividou por 3 gerações (se Jesus não voltar antes, o
que deve acontecer). A partir de nossos dias a cobrança desse endividamento
será dolorosa. E cada ano pior. As perspectivas de emprego são
desanimadoras (indústria, agropecuária, saúde, comércio, setor de serviços
etc.). A globalização desnacionalizou o país por completo, retirando-lhe suas
forças vitais. Desde o fim do Regime Militar, a moral tem sido banalizada e
continuamente aviltada. Se o povo do Brasil fosse como o da Coréia do Sul ou da
China, até que se poderia esperar um sacrifício pela nação. Mas ninguém arrisca
a pensar em algo semelhante no Brasil com os governos atuais, ou seja, imaginar
que o povo sofra passiva e pacificamente pelo seu país. O brasileiro
não é disso. Pelo contrário, o povo deve fazer o que fez o povo da Venezuela
ultimamente. Os mais qualificados estão deixando o país. E é a fuga que deve
também ocorrer no Brasil. E os demais vão brigar aqui dentro. Quando isso ocorrer (e vem breve), muitos
poderão se voltar para Deus. Serão grandes oportunidades de evangelização (pela
dor e não pelo amor). Outros se voltarão para o passado (os saudosistas),
querendo trazer à memória o que lhes pode dar esperança (Lm.3:21). Outros
continuarão sonhando com um futuro utópico (por exemplo, o do Pré-Sal). Mas
outros, pragmáticos, preferirão mesmo ir para os EUA, Europa e fugir do país. E o povo de Deus, vai para onde? Para
o pó? Vai se fartar de afronta? (Lm.3:29,30)
Fonte:
pastorericorodolphobussinger.blogspot.com.br/
acessado: 4/8/2015.
JUSTIFICAÇÃO E SALVAÇÃO
Um Irmão me escreveu, tendo uma dúvida quando lia o apóstolo Paulo em Romanos. Eu lhe respondi, no intuito de ajudar. Eis sua pergunta:
Porque a justificação depende da ressurreição? Diz a Palavra que se Cristo não ressuscitasse, permaneceríamos no pecado. Não foi o sangue que nos remiu? A nossa justificação está ligada ao novo corpo (nova natureza)?
O assunto parece complexo. Não é mesmo óbvio à mente humana. Na realidade nós (evangélicos) costumamos "simplificar" a doutrina de uma tão grande salvação (Hb.2:3). Como a dizer: "você está salvo?", "a salvação se perde?" Para mim a salvação é um processo maravilhoso e só se completa ao final do mesmo. Quanto à primeira fase da salvação, que é a justificação, precisamos entender o Antigo Testamento, no que diz respeito à importância dos sacrifícios sangrentos e à afirmação de Deus em Lv.17:11 e Hb.9:22 de que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. A expiação do pecado é o pagamento do seu preço, que só se realiza por meio do sangue. E isso Jesus fez por nós os que cremos, ao morrer na cruz. Esta é a primeira parte da salvação, a justificação. Ela traz paz com Deus(Rm.5:1). Mas se ficássemos só aí não nos seria imputada a culpa do nosso pecado, por causa da justificação que nos é atribuída pela morte de Cristo, mas também não teríamos "vida", o restante da salvação. Em Rm.5:9,10 é dito que somos salvos pela "vida" de Cristo. Ou seja, porque Ele ressuscitou então tem o poder de nos salvar, ou completar a nossa salvação, nos levando com Ele para sempre, que é a Sua vontade (Jo.14:3). O entendimento "do que" somos salvos é essencial. Somos salvos da condenação do pecado (Rm.8:1,2). Nós também somos salvos da morte, consequência do pecado (Ez.18:4,20; Rm.6:23 e 1Co.15:26). E somos salvos também do mundo (Jo.15:19), da nossa natureza decaída (Rm.8:1,2) e do domínio do pecado (Rm.7:24,25 e Rm.6:14) . Para que a salvação seja completa, é necessário que no passado, no presente e no futuro ela se concretize. Temos que ter consciência do novo nascimento no passado (Jo.3:3,5), de estarmos libertos do pecado no presente (Rm.6:14) e na certeza (esperança) da incorruptibilidade no futuro, com o arrebatamento (1Co.15:53 e 54). Esse futuro depende de Deus, mas também depende de nós, do uso da nossa fé. Por isso a vida cristã não fica "sem graça", sendo-nos lançada uma dose gostosa de aventura, no conceito de sermos salvos na "esperança" (Rm.8:24). Um crente que está debaixo do domínio do pecado não está no caminho da salvação. Não se apropriou dos benefícios da morte de Jesus. Nem da Sua ressurreição. Isso porque se ele está em Jesus, que vive e tem poder, então deveria estar liberto. Se não está liberto é porque não está em Jesus. Se Jesus não ressuscitasse, não teríamos vitória sobre a natureza de pecado de Rm.7:25-8:1,2. E se Jesus não ressuscitasse também não teríamos esperança do arrebatamento e da vida eterna (1Co.15:51-53).
Fonte: pastorericorodolphobussinger.blogspot.com.br/ acessado: 24/8/2013.
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