A Bíblia É Única.
Não Existe Livro No Mundo Como Ela.
Ela cobre um período de 1.600 anos (de 1500
a.C. até 100 d.C.) e foi escrita por 40 homens diferentes de todas as condições
de vida. Alguns eram reis, sacerdotes e profetas; outros eram simples
pescadores e agricultores. Alguns possuíam alto grau de educação formal, como
Moisés e o apóstolo Paulo; outros não tinham nenhuma educação formal. Mais de 3.000 vezes, esses homens afirmaram
que o que escreviam vinha diretamente de Deus (Moisés: Êx 17.14; Êx 24.4; Êx
34.27; Paulo: 1Co 14.37; Pedro: 2Pe 1.16-21; João 1Jo 4.6). Tão completamente
impossíveis quanto possam parecer estes fatos, os registros falam por si
mesmos. Jesus declarou que o Antigo
Testamento é a Palavra de Deus (Mt 5.17-18; Mt 24.15; Lc 24.44; Jo 10.35). Ele
confirmou as autorias de Moisés, do rei Davi, e dos profetas Isaías e Daniel.
Ele validou a verdade de eventos históricos, tais como a criação de Adão e Eva
por Deus, Noé e o Dilúvio universal, a destruição de Sodoma e Gomorra, e Jonas
sendo engolido por um grande peixe. Quando
tentado pelo Diabo, Ele não respondeu com Suas próprias palavras de sabedoria,
mas contrapôs cada tentação com um “Está escrito”, seguido por
citações das Escrituras hebraicas (Mt 4.4,7,10). Em Lucas 4.25-27, Jesus confirmou os
milagres divinos registrados na Bíblia hebraica e, relativamente à revelação do
Antigo Testamento, Ele afirmou: “Porque em verdade vos digo: até que o
céu e a terra passem, nem um i ou um til passará da Lei, até que tudo se
cumpra” (Mt 5.18). Em outras palavras, Jesus afirmou a inspiração, a
infalibilidade e a exatidão das Escrituras hebraicas. Os livros do Antigo Testamento foram
canonizados no decorrer da história de Israel e divididos em três seções: o
Pentateuco (os cinco Livros de Moisés), os Profetas, e os Escritos. Jesus
aceitou essas três divisões e os livros nelas contidos como a Palavra de Deus
(Lc 24.44); e Ele ensinou a autoridade, a confiabilidade, a unidade, a clareza,
a suficiência, a historicidade, a inspiração, a revelação, a inerrância, a
infalibilidade, e a indestrutibilidade do Antigo Testamento. Uma maneira segura de se provar a precisão e
a veracidade da Bíblia é analisar as profecias das Escrituras hebraicas. O
número de eventos preditos pelos profetas é enorme, e os próprios eventos são
tão específicos que só poderiam ter sido conhecidos e revelados por Deus. O pastor e teólogo Mark Hitchcock escreveu: “Diferentemente dos
profetas autoproclamados de ontem e de hoje, tais como Nostradamus, Edward
Cayce, ou Jeanne Dixon, Jesus e os profetas bíblicos não mascatearam predições
tão vagas e gerais que podem se ajustar a qualquer situação. As profecias
registradas na Bíblia são muito precisas e tão específicas que, quando
cumpridas, fica muito claro que existe algo único e especial sobre elas. (...)
Mais de um quarto da Bíblia foi profético no momento em que foi escrito. A
Bíblia é um livro de profecias. Ela contém cerca de 1.000 profecias, das quais
cerca de 500 já foram cumpridas em seus mais ínfimos detalhes. Com este tipo de
registros provados – 500 profecias cumpridas com 100% de exatidão – podemos
crer com confiança que as restantes 500 profecias ainda por serem cumpridas
também o serão, em seu devido tempo. (...) A profecia é a prova mais digna de
crédito com relação à singularidade e inspiração divina da Bíblia. (...)
Profecias cumpridas também demonstram que o conteúdo da Bíblia não é obra das
mãos de homens, mas, pelo contrário, tem suas origens fora de nosso
próprio continuum de tempo e espaço.[1]” Por exemplo, 25 escritores judeus
forneceram profecias na língua hebraica apresentando detalhes da vida e do
ministério do Messias. O Messias é a única Pessoa na história cujos ancestrais,
nascimento, caráter, ensino, carreira, recepção, rejeição, morte, sepultamento
e ressurreição foram descritos previamente, registrados pelo menos 500 anos
antes de Seu nascimento. Jesus Cristo se encaixa claramente em todas as
profecias, inclusive naquelas que previram o local do nascimento do Messias (Mq
5.2; Mt 2.1), a maneira de Sua morte (Is 53.8; Lc 23.46) e Sua ressurreição (Sl
16.10; At 2.29-32). Existem também
inúmeras profecias relacionadas à ruína de Israel (Dt 28.15-68) e à sua
restauração (Ez 36.25-37.28). Algumas já foram cumpridas e outras serão
realizadas.
Como você sabe que
a Bíblia que nós temos hoje é a Palavra de Deus? Primeiro, os escribas judeus
foram meticulosos em copiarem o texto hebraico e contavam cada letra que
escreviam. Se um erro fosse cometido, o texto não era corrigido, mas
imediatamente descartado. A nação de Israel colecionou e preservou com exatidão
os manuscritos da Lei de Moisés e dos Profetas através dos séculos (Dt 31.26;
1Sm 10.25; 2Rs 23.24; Ne 9.14,26-30; Dn 9.2,6,13). Segundo, os Manuscritos do Mar Morto
proporcionaram evidências desta extraordinária preservação. Por exemplo, o
Livro de Isaías – descoberto em sua inteireza dentro dos antigos Manuscritos do
Mar Morto, que datam de 125 a.C. a 100 a.C. – contém o mesmo texto de Isaías
que possuímos em nossa Bíblia hoje. O mesmo pode ser dito a respeito da
inspiração e da infalibilidade do Novo Testamento, que foi escrito depois que
Jesus ascendeu aos céus. Jesus disse que o Espírito Santo guiaria os apóstolos
para escreverem o conteúdo do Novo Testamento (Jo 14.25-26). O Espírito Santo
supervisionou a revelação que os apóstolos escreveram, fornecendo o conteúdo e
garantindo a precisão do Novo Testamento.
Como cada
livro foi selecionado para fazer parte do cânon do Novo Testamento?
Havia pelo menos quatro
questões básicas que tinham que ser respondidas com um “sim”:
1.
Foi escrito por um apóstolo, ou o escritor tinha relacionamento
chegado a um apóstolo, como Marcos e Lucas? O conteúdo era de alto caráter
espiritual, que merecesse estar incluído entre os outros livros escritos pelos
apóstolos?A Igreja universalmente aceitava o livro? O livro trazia evidências internas de ser
inspirado?
E o
que dizer dos textos variantes no Novo Testamento?
Norman L. Geisler,
estudioso da Bíblia, escreveu:
Quando uma comparação
dos textos variantes do Novo Testamento é feita com alguns dos outros livros
que sobreviveram desde a Antiguidade, os resultados são impressionantes. (...)
À luz do fato de que há mais de 5.000 manuscritos gregos, cerca de 9.000 versões
e traduções, a evidência em favor da integridade do Novo Testamento está mais
que comprovada. (...) Assim, o Novo Testamento não tem apenas sobrevivido em
mais manuscritos do que qualquer outro livro da Antiguidade, como também tem
sobrevivido de uma forma muito mais pura do que quaisquer outros grandes
livros, sejam eles obras sacras ou não, uma forma que é mais do que 99%
pura.[2]” Com o passar dos
séculos, tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento têm sido submetidos
a extensas análises microscópicas realizadas por renomados cientistas, que se
especializaram em história bíblica, literatura, gramática e arqueologia. Embora
alguns críticos textuais tenham apontado o que eles consideram discrepâncias,
erros e contradições na Bíblia, séculos de análises criteriosas nunca provaram
conclusivamente que o texto bíblico esteja errado. Embora os textos variantes
existam entre as cópias, eles são de pouca importância e se relacionam à
ortografia e à ordem de palavras. Eles não afetam a doutrina principal das
Escrituras. Ter 40 autores diferentes,
durante um período de 1.600 anos, que escreveram um livro unificado, sem erro
nem contradição, é fato único tanto na história antiga quanto na história
moderna. A Bíblia é única em sua
história, mensagem, universalidade, influência, profecias cumpridas,
preservação, poder de transformar vidas, e testemunho em toda a história. A
supervisão e a preservação providencial de Deus nos dá segurança de que hoje
possuímos a Palavra de Deus verbal, inerrante e infalível. Ela permanece única
como o Livro mais singular de todos os tempos. E assim permanecerá para sempre.
By: http://www.chamada.com.br/mensagens/singular_palavra_de_deus.html
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